Não se trata apenas de
Flores, chocolates e frases soltas
Elas não dizem nada
Não tem a força
Não tem um poder que apenas
Um verdadeiro,
E sincero Eu Te Amo pode lhe oferecer.
O Eu Te Amo
Pode ser para muitos
Uma frase tola
Algo sem sentido, sem nexo
Algo vazio como o fundo d eum abismo mais profundo
Ou apenas tres palavras soltas...
Mas para um Poeta
Tolos são aqueles que não sabem dizer
Que não sabe o verdadeiro significado
Aquele que não sabe que,
Esta frase,
Pode ter a beleza de um pôr-do-sol,
Pode ser tão sincero quanto um sorriso de uma criança,
Pode ser tão renovador quanto a água
Que nós bebemos todos os dias
Pode te deixar em extase, assim como, uma noite
Com o seu amor.
O Eu Te Amo não serve apenas
Para conquistar milhares de corações ingenuos,
Nem para usar como tema
Para escrever uma idiota e bela,
Porem, sincera e singela
Poesia !
(Vinícius Eduardo)
sábado, 12 de maio de 2012
Fanatismo no Futebol Americano. Vale a pena?
A minha paixão ou até mesmo o meu fanatismo vai além do
convencional futebol. É claro, sofro, vibro e choro pelos meus times, que além
de sofrer com o Cruzeiro E.C aqui no Brasil eu choro também pelo Manchester
United. Mas é igual eu disse no inicio do texto, nem é só com o futebol que eu
grito e perco a voz, sou assim também vendo uma partida do meu time de coração
na NFL (National Football League – Futebol Americano) que é o New England
Patriots.
A paixão
com os esportes americanos começou quando eu realmente comecei a praticar o
futebol americano, há mais ou menos 3 anos atrás. Já acompanhava os jogos, mas
nunca vi com tanta intensidade como depois que comecei a saber todas as regras,
entender cada posição, ate mesmo saber o nome de todos os jogadores, que
realmente não é tarefa fácil. Já escutei demais frases do gênero: “Poxa, tu tem
problema. Como pode ser fanático por um jogo tão desconhecido e idiota como o
futebol americano?” Eu apenas respondia que, um dia, ele também iria ser um
fanático. E foi bem isso mesmo, outro dia encontrei essa pessoa e estava ela
com a camisa do Philadelphia Eagles. Fato curioso não é?
Mas
então quem acreditava que um dia o futebol americano podia ter tanta força aqui
no Brasil? Quem acreditava que teríamos até mesmo um campeonato com um grande
numero de times, viajando todo o Brasil para ganhar um troféu? Pois é, estamos
aderindo cada vez mais o fanatismo dos americanos, os jogos a cada dia que
passa, tem uma lotação dos estádios ainda maior, o esporte no Brasil esta atraindo
a mídia cada vez mais, já existi a narração desses jogos em algumas rádios de
Curitiba e São Paulo, torcedores se orgulham de largar a camisa do futebol
“convencional” para vestir a camisa do time de futebol americano de sua cidade,
quem poderia prever isso? Aos mais conservadores que diziam que esse esporte de
pura violência não chegaria a lugar nenhum, mas hoje eles vêem esse esporte de
pura tática e inteligência indo a passos largos para se tornar um esporte tão
popular quanto o futebol aqui no Brasil. Sim eu sou um deles, ligo a minha TV
todo domingo, fico de 2 da tarde as 2 da manha vendo os jogos de futebol
americano, começarei um blog sobre esse esporte e nunca deixarei de ver, de
vibrar, de gritar, soltar palavrões quando meu ídolo Tom Brady lança errado, ou
quando meu Patriots perde. Porque isso é o fanatismo, e deixar ele apenas para
o futebol, para mim é bobagem.
A questão carcerária brasileiro e os Direitos Humanos
Os direitos
humanos devem ser respeitados em qualquer circunstância e é hipócrita quem
entende que lutar por esses direitos equivale a defender bandidos, pois, todos honestos
e criminosos têm direitos e obrigações.
As condições de
detenção e prisão no Sistema Carcerário brasileiro violam os direitos humanos,
provocando uma situação de constantes rebeliões, onde em muitos casos os
agentes do governo reagem com descaso, excessiva violência e descontrole ou de
que presos são bandidos e devem sofrer no cumprimento de suas penas. É a
mentalidade retrograda de que quanto pior forem o castigo, melhor os resultados
na recuperação e ressocialização do preso.
As prisões do
mundo e, principalmente no Brasil, não proporcionam ao condenado preso a sua
recuperação. São ambientes tensos, em péssimas condições humanas onde a
superlotação é comum. Os direitos previstos na Lei de Execuções Penais, na
maioria dos estabelecimentos prisionais, não são aplicados. Há violência contra
os condenados, praticados por aqueles que têm a incumbência de custodiá-los e
mesmo por outros presos. O ambiente de uma unidade prisional é muito mais
propício para o desenvolvimento de valores nocivos à sociedade do que ao
desenvolvimento de valores e condutas benéficas. A Constituição Federal e as
leis brasileiras contem prescrições avançadas com relação aos direitos e ao
tratamento que deve ser considerado aos presos e também no tocante ao
cumprimento da pena.
Para
ressocializar o condenado pressupõe-se que este possua um mínimo de capacidade
de condições de assimilar o processo de ressocialização. No Estado Democrático
de Direito, o termo reintegração ou ressocialização deve ser entendido como fim
da pena privativa de liberdade na promoção de respeito aos Direitos Humanos dos
presos ou à dignidade da pessoa humana encarcerada para efetivar uma verdadeira
inserção social do apenado. É necessário que o condenado, embora preso sob
custódia do Estado, exerça uma parcela mínima, mas, fundamental de sua
liberdade e de sua personalidade. É necessário que ao cercear a liberdade do
preso, não se lhe retire a sua qualidade humana.
A falta de
espaço, o amontoamento, a promiscuidade e a superpopulação na maioria dos estabelecimentos
penitenciários e nas cadeias públicas são tamanhas que o espaço físico destinado
a cada preso, em alguns locais, é menos de sessenta centímetros quadrados. Os
presos são amontoados, depositados, aviltados, violados, sacrificados e mal alimentados.
Este caldeirão de problemas gera rebeliões, justas diante da violação dos
direitos fundamentais, onde os direitos humanos são completamente
desrespeitados pelo Estado que tem a obrigação de fazer respeitar aqueles
direitos. O Agente Penitenciário é uma categoria especial de servidor público
tendo em vista que ele é o elemento principal na recuperação e na ressocialização
do apenado. No desempenho de suas tarefas, os Agentes Penitenciários devem
respeitar e proteger a dignidade humana, bem como manter e defender os direitos
humanos de todas as pessoas. Agentes Penitenciários, muitas vezes tratam os
presos de maneira desumana, cruel e prepotente, o que se traduz em torturas e
corrupção. Isto se deve basicamente à falta de treinamento especializado desses
funcionários no que diz respeito aos direitos humanos e ao tratamento do preso,
além da escassez e má remuneração dos funcionários. O sistema penitenciário
brasileiro padece de falta crônica de agentes carcerários, existindo, segundo o
último censo penitenciário onze presos para cada funcionário, quando a
recomendação da ONU é de que seja três presos por funcionário e do Conselho Nacional
de Política Criminal e Penitenciária é de cinco.
O regime
penitenciário deve empregar os meios curativos, educativos, morais,
espirituais, e todas as formas de assistência que possa dispor no intuito de
reduzir o máximo possível as condições que enfraquecem o sentido de
responsabilidade do recluso ou o respeito à dignidade de sua pessoa e a sua
capacidade de readaptação social. O Judiciário não está aparelhado e vê-se em
dificuldades para resolver as excessivas demandas que abarrotam os Tribunais e
quando profere uma decisão, através de um Juiz, que é um ser humano com
limitações como os demais, não pode se indagar sobre todas as questões
atinentes à matéria. A sociedade contenta-se em encarcerar o autor da
violência, como se este nunca mais fosse retornar, como se condená-lo a uma
subvida, tal qual uma besta enjaulada fosse nos livrar do seu potencial
agressivo, que, entretanto, remanesce para aflorar em um novo momento quando
livre, quando então poderá vingar-se da sociedade com violência. Tudo se pode
tirar de um homem, menos a esperança. A esperança de reintegração social é um
forte mobilizador da melhora, pois a desesperança é fonte de resistência.
Podemos tirar-lhe a liberdade, mas não a esperança de sonhar a volta à
liberdade. Sonhar é o mais sagrado direito do homem. Submeter os presos a
condições subumanas constitui violação à Constituição, a Declaração Universal
dos Direitos Humanos e a Convenção Americana sobre Direitos Humanos.
Manter os presos
maltratados e desamparados impossibilita a sua readaptação e ressocialização.
Calamos sobre os direitos humanos, quando uma parcela considerável da população
tem seus direitos humanos desprezados, dentro dos cárceres para os quais, nós
os civilizados, os remetemos sob o pretexto de conter a violência, de reprimir
a criminalidade e, entretanto invocamos estes mesmos direitos humanos, para
levantar a voz contra a violência que sofremos. A defesa dos Direitos Humanos
transformou-se em sinônimo de defesa do crime, pois diante da grave crise
enfrentada por toda a população que sofre a violência estrutural, a defesa dos
direitos dos infratores soa como ultraje.
As penas
privativas e restritivas de liberdade são cumpridas em estabelecimentos que
longe de preservarem a incolumidade física do apenado, o expõem a sevícias,
ambientes infectos e promíscuos, violando os princípios constitucionais que
assegura aos presos o respeito à integridade física e moral. A cadeia é
monstruosa, a prisão é uma coisa infame e devastadora da personalidade humana e
o criminoso não é só um criminoso, mas, antes de tudo é um ser humano que não
apenas tem os seus direitos garantidos pela Constituição, como também tem o
direito natural de viver em sociedade, produzir e retomar sua posição após ser
punido.
A luta pelos
Direitos Humanos é uma batalha de todos, aqueles que defendem que o nosso país
não possa ser mais um violador desses direitos e sim um país para ser
reconhecido mundo afora como um campeão de respeito aos direitos fundamentais.
O fraco sistema carcerário brasileiro
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